Muito utilizado hoje em dia, mas você conhece a origem deste acessório?
Ele foi introduzido na dança do ventre, pela bailarina americana chamada Aysha, conforme busca na internet http://www.wingsofayshe.com/ - tanto que no começo, chamavam de Véus de Aysha. Quem é mais antiga na dança vai lembrar disto, porém a própria Aysha colocou como Asas de Isis posteriormente.
Mas a história diz que na década de70 já se usava este véu em festas caribenhas, carnaval, shows em Las Vegas, portanto nunca foi exclusividade de dança do ventre.
No entanto, este tipo de véu, remonta história da dança ocidental em si. Artistas de da época Vaudeville, já experimentavam saias e xales para criarem um efeito visual. Para você entender, Vaudeville Americano, foi um gênero de entretenimento de variedades predominante nos Estados Unidos e Canadá do início dos anos 1880 ao início dos anos 1930.
No final do século XIX, uma artista pioneira chamada Loie Fuller levou o véu wing a um nível totalmente novo. Ela já estava experimentando vestimentas como saias e camisas para dançar juntamente com o corpo e, o uso de efeitos da iluminação e fumaças, criando formas e padrões com a saia para criar uma mensagem visual interessante.
Ela criou sua própria “capa” especial que consistia em metros de seda estruturados por uma armação que pareciam asas e quando eram expostos a feixes de luz criava uma cenografia incrível. Ela foi efetivamente a precursoras do moderno véu wings.
Ela criou sua própria “capa” especial que consistia em metros de seda estruturados por uma armação que pareciam asas e quando eram expostos a feixes de luz criava uma cenografia incrível. Ela foi efetivamente a precursoras do moderno véu wings.
Loie Fuller (1862-1928), ficou conhecida, junto com Isadora Duncan sua parceira de palco, pelo pioneirismo na dança modena. Loie trouxe um a integração total entre o corpo e o tecido; ela tinha em seu figurino a extensão do seu corpo.
Interessante saber que a Loie não tinha formação clássica de ballet mas, seus movimentos foram inovadores e fez com que se tornasse uma marco na história do cinema, figurino e da dança. A dançarina buscou quebrar os movimentos já existentes na época e duas coisas foram fundamentais para essa inovação: o figurino e a cenografia.
Interessante saber que a Loie não tinha formação clássica de ballet mas, seus movimentos foram inovadores e fez com que se tornasse uma marco na história do cinema, figurino e da dança. A dançarina buscou quebrar os movimentos já existentes na época e duas coisas foram fundamentais para essa inovação: o figurino e a cenografia.
O figurino usado por ela era considerado uma tela de projeção para suas performances vanguardistas e assim que chegou em Paris chamou atenção de artistas, pintores poetas, escritores que a impulsionou para o grande sucesso na época.
Portanto, ao usar o Vèu Wings, Véu Aysha ou Asas de Isis, lembre-se desta artista; que nos apresentou a relação da roupa, do tecido com o corpo humano, uma interação e extensão total de sua alma!
Confira este vídeo com as melhores cenas de Loie:
E para se inspirar, uma releitura atual da bailarina chamada Soko, sobre os trabalhos de Loie
ESPERO QUE LOIE INSPIRE VCS!!
Bjks mil
Deborah Macedo